Admirado internacionalmente pelo seu formidável e imaginativo trabalho de guitarra jazz-fusion, Frank Gambale colaborou com muitas outras figuras do gênero, dedicando-se também ao seu próprio grupo e ao ensino. (Yamaha.com)
A velocidade não surge da noite para o dia. É algo que precisa ser desenvolvido com paciência e seriedade. Para muitos guitarristas, ela parece ser o objetivo principal, a fronteira final, o que para mim é curioso, já que a guitarra deve ser um dos únicos instrumentos em que isso é um negócio levado tão á sério. Para a maioria dos instrumentos, a musicalidade instantaneamente torna-se muito mais importante que velocidade. Não estou dizendo que todo guitarrista quer tocar de modo ultra rápido, mas parece que velocidade torna-se rapidamente um fator impressionável dentro do universo do instrumento, dependendo logicamente do conteúudo.
Sim, Velocidade é importante mas, ter conteúdo é muito mais. Parece que muitos guitarristas tocam coisas bonitas e agradáveis em tempos lentos ou médios e tocam praticamente qualquer coisa apenas para serem rápidos, deixando a qualidade ir por água a baixo. Portanto vamos à alguns conceitos sobre velocidade que acho importante:
- Se soa bem e inteligente quando tocado lentamente, vai soar da mesma forma quando tocado de maneira rápida;
- Escreva e construa um lick interessante no papel e aprenda a tocá-lo de modo rápido;
- Toque uma escala de “G” Maior em duas oitavas com o metrônomo a 100 bpm.
- Toque dez vezes sem parar estritamente em semicolcheias.
- É um teste de resistência e construção de força.
- Somente depois disso é que você deve aumentar a velocidade e repetir o processo;
- Toque corretamente vinte vezes antes de mover o metrônomo
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LEMBRE-SE: SE ENTRA LIXO, SAI LIXO NÃO IMPORTA A VELOCIDADE